Agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) no distrito de Moamba, província de Maputo, enfrentam uma preocupante falta de condições básicas no exercício das suas funções. A precariedade chegou ao ponto de os agentes precisarem se alimentar de carne de cobra, como a jiboia, para sobreviver.
O cenário é agravado por jornadas extenuantes que podem ultrapassar 48 horas consecutivas, muitas vezes sem descanso adequado. A ausência de provisões alimentares nas bases policiais obriga os agentes a adotarem medidas extremas para saciar a fome. Um dos polícias, que preferiu não se identificar, afirmou que a carne de cobra frequentemente é a única opção disponível durante os longos turnos.
O Comando Distrital da PRM em Moamba tem sido alvo de críticas pela falta de garantias mínimas de subsistência para os seus efetivos. A situação reflete uma crise no sistema de apoio logístico e nas condições de trabalho dos agentes que, apesar de enfrentarem grandes desafios, continuam desempenhando as suas funções.
A situação expõe a necessidade urgente de medidas que garantam condições dignas de trabalho e alimentação para os profissionais responsáveis pela segurança pública.

Fonte: TV Sucesso