Um caso que chocou moradores do bairro do Hulene, na cidade de Maputo, veio a público após a acusação de uma jovem de 24 anos por, alegadamente, ter administrado à própria filha — um bebé de 1 ano e 1 mês — uma substância usada para matar ratos.
O episódio ocorreu em julho passado e, segundo os autos, a criança recebeu o veneno por via oral, em quantidade não especificada. Até ao momento, não foi possível apurar com clareza o que levou a arguida a tentar tirar a vida da menor.
O processo-crime nº 27/2025-C corre na Décima Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, onde também não se conseguiu determinar o grau de fúria que motivou a ação, considerada crime grave, punível com pena que pode chegar a 20 a 24 anos de prisão, à luz da lei penal.
De acordo com o Ministério Público, o alegado móbil estaria ligado a um conflito de natureza passional. Consta na acusação que a arguida teria telefonado ao pai da criança e, ao ouvir uma voz feminina do outro lado da linha, teria reagido com ira, culminando no ato criminoso.
O caso continua a gerar forte comoção no Hulene e reacende o debate sobre saúde mental, conflitos familiares e proteção da criança, conforme avançou o jornal Notícias.
Fonte: tv sucesso
