Primeira sessão do Conselho de Estado marcada para 1 de setembro em Maputo

De acordo com a convocatória divulgada este sábado (30.08) por Venâncio Mondlane, a primeira sessão ordinária do Conselho de Estado está agendada para 1 de setembro, às 11h00 locais, na Presidência da República, em Maputo.

A reunião prevê, entre outros pontos, a apresentação dos membros do órgão, informações sobre o seu funcionamento e a aprovação do regimento.

“Em vosso nome… lá estarei”, escreveu o ex-candidato presidencial, numa publicação na sua conta oficial do Facebook.

A sessão foi convocada pelo Presidente da República, Daniel Chapo, e deveria ter acontecido a 24 de junho, mas acabou adiada por motivos de agenda.

O que é o Conselho de Estado?

A Constituição de Moçambique define o Conselho de Estado como um órgão político de consulta do Presidente da República, que o preside. Integram o órgão, por inerência:

  • o presidente da Assembleia da República;
  • o primeiro-ministro;
  • o presidente do Conselho Constitucional;
  • o provedor de Justiça;
  • antigos Presidentes da República;
  • antigos presidentes do parlamento.

Além disso, fazem parte:

  • sete personalidades de reconhecido mérito, eleitas pela Assembleia da República para cada legislatura, de acordo com a representatividade parlamentar;
  • quatro personalidades de reconhecido mérito designadas pelo Presidente da República, durante o período do seu mandato;
  • o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais.

Os membros do Conselho de Estado gozam de regalias, imunidades e tratamento protocolar definidos por lei.

Entre as competências do órgão estão:

  • aconselhar o Presidente da República sempre que solicitado;
  • pronunciar-se obrigatoriamente sobre a dissolução da Assembleia da República;
  • dar parecer em situações de declaração de guerra, estado de sítio ou estado de emergência, entre outros assuntos relevantes.

Nomeações recentes

No dia 16 de junho, o Presidente Daniel Chapo designou quatro personalidades para o Conselho de Estado: Alberto Chipande, Graça Machel, Eduardo Nihia e Felizarda Paulino, todos ligados à FRELIMO.

Já em maio, o parlamento elegeu os líderes dos três partidos da oposição com assento parlamentar – Albino Forquilha (PODEMOS), Ossufo Momade (RENAMO) e Lutero Simango (MDM) – juntamente com outros quatro cidadãos, para integrarem o órgão no período de 2025 a 2029.

📌 Fonte: DW

Author: Admin

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